A entrevista realizada pelo nosso consultor Dr. Raphael Ferris é com a fisioterapeuta Dra. Dayanne Vicente Viana de Sousa, de Piancó-PB, Fisioterapeuta Dermato Funcional e Fisioterapeuta na UTI do Hospital Regional de Piancó.
Como se interessou pelo curso de Fisioterapia?
Iniciei porque era o curso mais viável da época, comecei a me interessar dentro da Faculdade, tomei gosto e muito amor pela Fisioterapia
O que te motivou a buscar a Fisioterapia em Urgência e Emergência?
Atuei na gestão do Samu e despertei o interesse pela urgência e emergência, fiz fisioterapia em terapia intensiva, fiz cursos de APH, e me tornei membro de uma empresa privada que ministrava cursos de APH na minha região. Desde então sempre me engajei em projetos na área. E já com o sonho de fazer parte da equipe de urgência e emergência e não mais apenas como gestora.
Quando você fez parte da equipe do SAMU?
Depois meu professor, Pablo Albuquerque deu ideia junto ao amigo meu Fernando Mesquita, que implantou a fisioterapia no Samu, foi minha oportunidade, adentrei a equipe e dei início ao meu sonho.
Como foi a sua atuação dentro da equipe? Era bem recebida pelos médicos e enfermeiros?
O projeto foi apresentado pelo meu colega Fernando Mesquita aos coordenadores (geral, médico e enfermagem) e de imediato o coordenador médico junto aos demais acataram a ideia e nos colheram muito bem, de início houve um pouco de rejeição por parte da enfermagem, mas em poucos meses já havia sido sanado. Passamos a compor a equipe da USA, apesar de o projeto inicial ser a inserção do fisioterapeuta na USB com a implantação do aparelho de CPAP. Recebemos também a visita do CREFITTO 1, o qual averiguou e contatou que estávamos apenas atuando dentro das nossas atribuições fisioterapêuticas, dando mais força ao nosso projeto.
Como você analisa as evidências, a participação do Fisioterapeuta e o futuro da fisioterapia na Urgência e Emergência?
Infelizmente na época começamos iniciar pesquisas, levantamento de dados estatísticos dos pacientes atendidos pelo Samu, porém não concluímos por mudança de gestão e engavetamento do projeto, porém o pontapé inicial já havia sido dado e a fisioterapia já havia tido sua experiência pioneira no Brasil nos serviços de urgência e emergência. Vejo um futuro promissor para a fisioterapia, não uma área que com certeza nos fará crescer e chegar a patamares inimagináveis, somos uma categoria forte e unida e isso faz toda a diferença. Desejo que todos os fisioterapeutas que pretendem atuar na área se qualifiquem e deem seu melhor, além de quê anseio que todos façam pesquisas e comprovem mais ainda a nossa eficácia e eficiência.